Antes mesmo de irmos ao tapete, os nossos pensamentos são muitas vezes algo como…
“Tenho que praticar”,
“O meu corpo é tão duro que devo praticar o meu yoga” ou
“Se eu não praticar, nunca melhorarei”
Esse tipo de pensamento soa como um pai a tentar obrigar uma criança a fazer os trabalhos de casa ou  a limpar o seu quarto.
Onde está o benefício, a recompensa e a motivação?
Hoje partilho uma maneira simples e eficaz de nos motivarmos para praticar que vai atender às necessidades profundas e ajudar a vermos o momento da nossa pr]atica com outros olhos.
Primeiro tenho uma confissão para fazer. Eu disse algo nesse sentido para mim mesma muitas vezes. “Eu tenho que praticar” seguido por um som de chicote.
Remova o ‘tem que’ da frase e substitua-o por ‘querer’ e já estará alguns centímetros mais perto de ir ao tapete.

Mas ainda não acabei!

Aqui está a minha estratégia de 2 partes para ajudá-lo a identificar por que quer praticar, entender como a prática pode atender a uma necessidade profunda e instantaneamente sentir-se motivado a praticar.
1. Como se sente depois da prática? Liste como se sente depois de praticar. Acho que pode ter algumas das seguintes palavras na sua lista. Relaxado, energizado, equilibrado, fisicamente forte, mentalmente claro, ágil etc.
2. Cada um dos sentimentos está ligado directamente à necessidade que cada um tem. Deixe-me explicar. Se  se sente relaxado depois do yoga é porque tem a necessidade de relaxar. Se se sente forte no seu corpo, isso é porque tem uma necessidade de conectividade muscular no seu corpo.
Quando nos conectamos ao porquê de praticarmos yoga, o que esperamos ganhar com isso (os benefícios) e como nos sentimos depois de praticar é muito mais fácil estender o tapete e praticar em vez de nos chicotear-mos com ‘temos de’ e ‘devemos’
Disciplina não precisa ser uma palavra dura, encontre a sua disciplina através de um profundo desejo de bem-estar.