A concentração é como lavar um aquário de peixes.
O que ajuda a concentrar?
- Cultivar bons hábitos alimentares;
- Reduzir conflitos e intrigas.
Existem 2 tipos de concentração:
- Espontânea (inconsciente)
- Construída (consciente)
Ekagrātā, a fixação da atenção em um ponto determinado, é o passo prévio à prática do samyama, o processo meditativo.
Esse ponto pode ser uma região do corpo (um cakra, o intercílio, a ponta do nariz), uma imagem (a chama de uma vela, uma estrela, um yantra) ou uma ideia abstrata (um mantra, um sūtra). Pela concentração, o yogi abstrai a sua psique de dispersões, conseguindo assim um estado de atenção mais natural, fluido e consciente.
Por que isto é necessário? Qual a vantagem de trabalharmos o foco?
O alvo primordial do ekagrātā (atenção, foco) é controlar as faculdades dos sentidos e processar a actividade subconsciente, os condicionamentos e os impressões subconscientes que dão corpo à vida psíquica. Estas impressões subconscientes são um enorme obstáculo à meditação porque o subconscente é um fluxo constante de impressões latentes que dão corpo aos vṛttis (conteúdos da mente). Estes, por sua vez, activam o sistema glandular, que produz as hormonas. Através das práticas, agindo sobre os centros de força, podemos controlar as propensões da mente e sublimar o as impressões latentes e subconscientes.
Fazendo āsana e bandha, por exemplo, pressionamos e massajamos as glândulas do sistema endócrino associadas à atividade dos vṛttis.
As mudanças biológicas também causam reacções em outras áreas do ser humano: consciência, mente, emoções e atividade subconsciente. As glândulas do sistema endócrino estão em consonância com os seis principais cakras. Cada glândula desempenha um papel no funcionamento do corpo, segregando hormônios e substâncias químicas sob influência do tattva (princípio de realidade) dominante em cada cakra.
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