À vontade, no momento presente, espaçosa, clara, enraizada, centrada, calma, resolvida.

Estas são algumas das palavras que descrevem a minha experiência de estar alinhada na minha prática de ásana ontem – uma prática focada na parte inferior do corpo com torções e posturas sentadas.

Articular experiências benéficas no yoga fortalece.

Portanto, convido-te a explorar o teu próprio processo de alinhamento:

– Como deixas de te sentir fora de sincronia para sincronizado(a)? Como passas da dispersão para o foco?

– Como descreveria o movimento em direcção à unidade e à integralidade que resulta de juntares as peças e partes de ti numa maior harmonia?

– Que palavras transmitem a experiência de te sentires alinhado no teu corpo e ser?

Para começar, talvez seja útil partilhar um pouco sobre minha a experiência. Para mim, alinhamento é um processo que se move na pulsação.

Por um lado, há um aspecto desconstrutivo: eu sinto onde estou a segurar e onde estou a soltar e relaxar. Eu solto a tensão e suavizo um pouco da dureza que limita e bloqueia. Levei anos neste processo e tenho muitos mais pela frente.

Há, então, uma componente edificante: eu ajusto-me e respondo com um movimento intencional e propositado em direção à integração. Volto e refaço a postura, sinto, e deixo ir um pouco mais.

Como de costume, o alinhamento resulta de uma combinação de esforço e rendição, fazendo e sendo, acção e reflexão.

E, já que me perguntam isso com frequência suficiente, vou acrescentar que raramente esses dois aspectos de se mover em alinhamento se unem para mim. Em vez disso, eles acontecem em sucessão, primeiro um e depois o outro, para frente e para trás. repetidamente.

A experiência da unidade completa? Acontece por vezes. Mas é sempre espectacular como a consciência canta no nosso corpo.

Os verdadeiros presentes, porém, vêm depois. Quando o trabalho da prática se instala e eu vou para o resto do meu dia é quando o valor do alinhamento parece mais tangível, claro e duradouro.